Piscicultor: Curso, Dicas e Carreira

Mude sua carreira de uma vez com uma especialização.

A piscicultura é um pouco diferente de outros tipos de agricultura, e você precisa estar preparado para os desafios únicos que ela apresenta. Ao fazer o curso de piscicultor, você será capaz de ganhar o conhecimento, habilidades e recursos que você precisa para se tornar um piscicultor de sucesso.

Piscicultor
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Sobre o curso de Piscicultor:

De consumir pouco menos da metade da média mundial de 18,8 Kg de peixe por pessoa em 2009, os brasileiros passaram a ingerir 14,5 Kg deste tipo de carne per capita em 2013. A perspectiva é que o consumo de carne de peixe siga aumentado.

Considerando este panorama, a piscicultura tem se tornado uma necessidade nos últimos anos. De fato, de acordo com o Ministério de Agricultura, Produção e Abastecimento, é possível que em menos de 10 anos a produção de peixes em cativeiro se duplique até alcançar o patamar de 960 mil toneladas.

É neste sentido que a atividade da piscicultura pode ser uma alternativa de renda muito interessante para produtores rurais em áreas com facilidade de acesso a recursos hídricos.

O curso de piscicultor fornece conhecimentos e técnicas para iniciar um empreendimento na área.

No programa, são ministrados conteúdos sobre construção e condicionamento de tanques e viveiros escavados, manutenção da qualidade da água, tipologias de cultivo (extensivo, semi-intensivo, intensivo e superintensivo), dosagem e produção de rações, cultura de espécies nativas e não nativas, reprodução, cria de alevinos, abate, despesca e comercialização, bem como noções básicas de empreendedorismo.

Começar um empreendimento de piscicultura pode ser relativamente econômico, mas os conhecimentos na área são fundamentais para entender o mercado e sobreviver aos que normalmente afetam a produção, como secas, mudanças de temperatura e doenças.

Só com capacitação na área, os piscicultores podem conseguir aumentar e diversificar a produção.

Público alvo:

O curso está pensado para trabalhadores do meio rural, especialmente pescadores, que desejem iniciar empreendimentos próprios, bem como piscicultores iniciantes ou empíricos já ativos. Essa especialização também forma trabalhadores capacitados tecnicamente para trabalhar em pisciculturas e empresas processadoras de peixe.

Este treinamento de piscicultor também explora a importância do uso de tecnologias avançadas para o controle da produção de peixes, incluindo o uso de sistemas de controle de qualidade, o uso de sensores para monitorar o meio ambiente e o uso de bases de dados para o acompanhamento da produção.

Perspectivas no mercado de trabalho:

O curso visa capacitar o empreendimento autônomo, conforme as características particulares de cada região e as espécies com melhores perspectivas de produção. Porém, com o aumento do consumo, a demanda de técnicos e operários com experiência em piscicultura vem aumentando em empresas de todas as regiões do Brasil.

Desde 2013, os estados com maior produção são Mato Grosso, Paraná, Ceará, São Paulo e Roraima.

É comum também encontrar empregos na produção de larvas para piscicultura, que podem ser realizados em criadosuros, granjas, cativeiros e parques aquáticos. Outra área em que o curso de Piscicultor pode ser útil é na gestão de criadores de peixes, por meio de empresas de consultoria ou empresas que operam na aquicultura. Além disso, o curso pode ser aplicado para a área de monitoramento eletrônico dos sistemas de criação, que é responsável por acompanhar o desenvolvimento e a qualidade da produção de peixes.

Média salarial de um Piscicultor:

No caso dos produtores autônomos, os ingressos variam conforme o tamanho da produção e o potencial de comercialização da espécie. Pequenos produtores de tilápia no interior do Ceará e da Bahia percebiam, em 2015, uma renda dentre R$1500 e R$1700. Por outra parte, um trabalhador capacitado pode perceber entre um e um e meio salários mínimos, se contratado por uma piscicultura.

Dicas:

De acordo com dados do IBGE, em 2013 o peixe mais cultivado no Brasil foi a tilápia, dominando 43,1% da produção nacional, enquanto outras espécies como o tambaqui e o tambacu representaram 22,6% e 14,5% da cultura, respectivamente.

Espécies ícones, como o pirarucu, também estão sendo criadas em cativeiro pelo bom preço com que é comercializada. A carne do pirarucu, depois de salgada, chega a ser semelhante à do bacalhau.

Em muitos estados e municípios existem associações de piscicultores que oferecem cursos curtos de especialização em cultura de espécies particulares, atendimento de doenças e aperfeiçoamento na produção de rações. Todos eles melhoram as perspectivas de emprego e retorno do investimento dos piscicultores. 

Aqui estão algumas dicas para quem está fazendo o curso de piscicultura.

Primeiro, faça sua pesquisa. Certifique-se de entender os vários aspectos da piscicultura, como os tipos de espécies, os equipamentos e a tecnologia usada e as melhores práticas para criar e colher peixes. Pesquise os diferentes programas de treinamento e certificação disponíveis. Ao pesquisar os vários aspectos da piscicultura, você estará mais preparado para concluir com sucesso o curso de piscicultor.

Em segundo lugar, considere fazer um curso prático. Muitos dos cursos de piscicultor estão disponíveis online, mas ainda é importante obter alguma experiência prática para entender o material e aplicá-lo em situações da vida real. É também uma maneira ótima de construir relacionamentos com outros piscicultores potenciais.

Terceiro, use seus recursos. Obtenha recursos adicionais para complementar o curso de piscicultor, como livros, vídeos e outros materiais. Também é importante se conectar com outros piscicultores, como se juntar a grupos de agricultores locais ou regionais e participar de eventos do setor. Esses tipos de oportunidades ajudam você a aprender e se manter atualizado com a indústria.

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